terça-feira, 15 de abril de 2014

Quem trabalha na pré-impressão tem um lugar garantido no céu! Porem se você trabalha na pré-impressão de uma gráfica de embalagens tem um lugar de destaque ao lado de Deus, pois adequar arquivos fechados em PDF publicados em CorelDraw é o mesmo que exorcizar um demônio sem água benta e sem conhecimento em latim.
Em cada 10 trabalhos que chega na gráfica, pelo menos 9 o desenho de faca não bate com a faca que será usada. E por que ocorre isto? Simples: A faca final tem ajustes e adequações para facilitar o fechamento do cartucho.
Se os criadores do arquivo solicitassem a gráfica o desenho final facilitaria e muito o trabalho da pré-impressão, se as agências de criação contratassem profissionais com conhecimento de embalagem ou mesmo capacitasse os envolvidos no processo também reduziria muito o tempo perdido na pré-impressão e desta forma evitaria atrasos na entrega.
As gráficas deste seguimento possuem plotters de recorte para produção de protótipos e softwares de desenho de facas.

Para produzir um cartucho em cartão ou acoplado com papelão ondulado é preciso levar em consideração as dobras e as margens de segurança necessária para não prejudicar o corte e vinco e a colagem que atualmente são processos automatizados, e conhecer estes processos é fundamental para se produzir uma arte ideal ou mais próxima do ideal possível.
Faça uma visita no Senai ou mesmo em uma gráfica para acompanhar a produção de uma embalagem desde a chegada do arquivo ate a colagem.
E qualquer dúvida e só perguntar, até a próxima!

terça-feira, 1 de abril de 2014

O termo resma é derivado da palavra árabe rizima  ou razamâ, que significa fardo.

Antigamente uma resma correspondia a 480 folhas de papel, 20 mãos de papel (com 24 folhas cada). Já a resma para impressão era de 516 folhas, provavelmente por causa da quantidade reservada para erros. Como parte da padronização internacional, essa quantidade foi mudada para 500 folhas, 20 mãos de papel (com 25 folhas cada). O antigo valor de 480 folhas é conhecido como resma curta.
A nova definição reflete a corrente prática de comercialização de papel em pacotes de 500 folhas, mas há a venda de pacotes com 100 folhas. A resma é muito empregada como unidade de medida para comercialização de papel, podendo ser de vários tamanhos, tipos e cores. Geralmente é mais comercializado na cor branca e no tamanho A4 (210x297mm) pesando cerca de 2,338 kg.
Uma árvore produz cerca de quarenta a quarenta e oito resmas de papel A4.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Quanto custa um trabalho gráfico?

Fazer o orçamento de um trabalho esta longe de ser uma tarefa fácil, o profissional responsável por esta tarefa lida com muitas informações e para que o orçamento seja competitivo e justo estas informações precisam estar sempre atualizadas.
Vamos acompanhar o processo de um simples panfleto 21x14,5 cm.
- Primeiro passo é saber a quantidade que será impressa 1000, 5000, 10000, ou mais.
A quantidade irá determinar a melhor opção de processo de impressão, ou seja qual será mais vantajoso, Serigrafia, Offset, Flexografia, Rotogravura ou Impressão digital.
Se o nosso cliente precisa apenas de 1000 panfletos ja podemos descartar a Rotogravura e a Flexografia, pois estes processos gráficos são indicados para grandes tiragens.
A quantidade também pode ser pequena demais para offset convencional isto vai depender do formato de impressão da máquina que sera utilizada. Folha inteira (66x96 - 72x112), meia folha (66x48 - 72x56) pela quantidade solicitada uma máquina de offset de pequeno porte poderia até ser usada mas o custo de impressão ainda seria mais alto que de outros processos.  
- O substrato, a matéria prima também vai limitar a escolha do processo. No caso como ja descartamos algumas opções vamos trabalhar com as que restaram: Serigrafia e Impressão digital.
Em 99,9% dos casos panfletos são impressos em papel jornal, semelhantes aqueles distribuídos em semáforos ou aqueles de pizzaria que entopem sua caixa de correio. Mas também poderá ser usado couchê ou chambril.
O Papel jornal vai dar trabalho nos dois processos, então buscaremos mais informação para a escolha do substrato. Caso o seu trabalho tenha imagem ou textos pequenos ja descarta a serigrafia pois a qualidade seria prejudicada. Sendo assim nos restou a impressão digital que pode ser dividida em 3 caminhos distintos.
1º Impressão digital offset (Ex: HP Indigo)
2º Laser (Copiadoras semelhantes as Xerox)
3º Impressão jato de tinta.
Para definir em qual das três opções será feito o seu trabalho, a ultima pergunta será qual o publico alvo de seu panfleto. Ou seja qual seu objetivo com este panfleto.
Caso o seu panfleto seja apenas para convidar amigos para um evento simples no clube, na faculdade ou no colégio use a impressão laser ou jato mesmo. 
E qual será o preço do meu panfleto?
Basta somar: Papel + Custo de impressão + Acabamento = Valor
Nos três casos você poderá personalizar o trabalho agregando mais valor ao impresso mas este detalhe fica para outro dia, até a próxima.  


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Camadas em vetor


Os softwares de desenho vetorial (Illustrator e Corel)trabalha com camadas, as cores são aplicadas sobrepondo os contornos, esta forma de desenho não é única porem é mais fácil de produzir imagens vetoriais.
Veja o exemplo ao lado para compreender como funciona o processo.


Outro ponto a favor deste método é que o mesmo arquivo serve para impressão e recorte em plotters para produção de adesivos, alem de gerar arquivos leves.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Pele de cachorro


Gutenberg para produzir a Bíblia de 42 linhas por volta de 1452 teve que matar uns cachorros antes.
Atualmente usamos borracha, porém naquela época o Gutenberg não tinha esta opção então o jeito foi improvisar, forrando as almofadas de impressão com couro de cão e com crina de cavalo dentro. A pele de cão não tem poros – os cães transpiram pelo focinho e pela língua – o que faz com que a tinta não seja absorvida pela almofada e permaneça na sua superfície.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Sopa de letrinhas


Parece estranho, mas algumas letras que nossos computadores utilizam pode ser produto de roubo.
Calma, eu não estou ficando louco, eu explico!
As letras que usamos em nossos computadores também conhecidas por "fontes" ou "tipos" tem sua origem na idade média para ser mais exato no século XV. Os tipos móveis rudimentares foram inventados inicialmente pelos chineses. Mas, no século XV, foram redescobertos, por Johann Gutenberg, com a invenção da prensa tipográfica.
As famílias de letras famosas surgiram nesta época. Uma família tipográfica é um conjunto de fontes tipográficas com as mesmas características estilísticas fundamentais, porém apresentadas com variações de espessura, largura, altura e outros detalhes. Algumas destas variações são mais frequentes nas famílias tipográficas e recebem nomes que se tornaram conhecidos pelo público em geral, tais como bold (negrito), light (claro), regular(normal), itálico (inclinada), versalete (maiucula-caixa alta), dentre outros.
Algumas fontes (Letras) tem seu nome ligado as famílias que as criaram, é o caso da famosa "Garamond" criada por Claude Garamond para sua tipografia em 1530. "Bodoni" A Bodoni foi criada por Giambattista Bodoni, considerado um dos maiores tipógrafo do Século XVIII.
Do metal ao digital!
Quando as fontes (Letras) passaram a ser utilizadas em computadores era necessário compra-las ou copiar de algum amigo em disquetes (Roubo), porém estas fontes são consideradas softwares de propriedade das empresas que as criaram. Com a popularização da internet estas fontes se espalharam, algumas trocaram de nome para se livrarem do pagamento por seu uso, outras ganharam modificações e foram distribuídas gratuitamente por produtoras de softwares gráficos.
O assunto e bem vasto e interessante, pois hoje em dia estas famílias tipográficas fazem parte de nosso dia a dia, na maioria das vezes nem percebemos as suas presenças nos produtos que fazem parte do nosso café da manha, nas embalagens de refrigerantes nos cartazes, nas revistas, nos livros e em muitas outras mídias.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

FAZENDO DINHEIRO


Muita gente me questiona sobre fazer dinheiro, quando eu digo que não é tão fácil como parece, vem logo a resposta. -Um monte de gente faz!, com certeza tem bastante gente fazendo porém falso. para fazer falso é só tirar xerox (cópia) em uma impressora laser colorida.

E por que é tão difícil fazer dinheiro? - Devido ao método de impressão, matéria prima e a tinta. além de outros processos de segurança como tarjas etc...
1º - A Impressão: O dinheiro usa 3 processos OffSet (seco), Calcografia e Tipografia.
-OffSet Seco: é usado para impressão de tarjas, fundo de segurança e também para realização do registro frente e verso este dispositivo garante cópia coincidente nos dois lados da nota, impressos simultaneamente.

-Calcografia: este processo deixa as notas com aquela textura relevográfica, sensível ao tato e a unha dos comerciantes, isto facilita a verificação da autenticidade.

-Tipografia: é usada para aplicar os números e a assinatura do ministro da fazenda.
A tinta também é importantíssima para garantir segurança pois para imprimir dinheiro não se usa o tradicional CMYK (Cyan-Magenta-Yellow-Black) e sim Pantones.
As matrizes diferenciam das usadas em Offset úmido, para Offset seco usa-se matrizes relevográfica e não planográfica com diferenciação entre água e óleo, atualmente são empregadas chapas de polímeros (Material parecido com Borracha).
No passado usava-se o Buril. Processo conhecido por talho doce, para isto o gravador usava uma ferramenta parecida com uma goiva (formão) chamada Buril para fazer sulcos na chapa de aço-doce, atualmente usa-se computador na pré-impressão, com softwares desenvolvidos especialmente para a Casa da moeda.
Enfim basicamente é isto existem inúmeras curiosidades com relação ao dinheiro é só pesquisar no Google, mas só para adicionar! a Casa da moeda começou sua produção em 1694 pela Coroa Portuguesa em Salvador atualmente esta sediada no Rio de Janeiro.
Até a próxima.